Lagoa Nova cidade do frio, agraciada pro Deus com belas paisagens e solo fértil, a qual possibilita plantações variadas. Porém agora está sendo aquecida pelo desmatamento, que vem preocupando seus moradores, visto que são retirados diariamente centenas de metros de lenha.
Segundo o agrônomo da EMATER local, o desmatamento não ocorre por falta de conscientização da população, pois há várias palestras nas associações rurais e em outras instituições de ensino para alertar a população dos riscos do desmatamento.
Mas, em minha opinião, a conscientização deveria ser mais intensa, pois muitos não se convencem que tais atitudes influenciam na vida de todos. Antes por existir acúmulo de cajueiros dificultava a penetração do sol, fazendo com que tivéssemos um clima arejado e agradável para os moradores e convidativo para os turistas ao passarem por aqui.
Sem dúvida, os órgãos responsáveis pela preservação do meio ambiente precisavam se mobilizar nesta luta, juntamente com os produtores rurais, a fim de encontrarem uma solução para este problema, levando-os a ter oportunidade de geração de renda e conseqüentemente melhor qualidade de vida sem agredir a paisagem.
No meu ponto de vista, com a evolução social o homem foi deixando de ser semelhança divina, pois este, com ânsia e ganância passou a destruir as obras de criador para simplesmente satisfazer seus desejos.
Portanto, esse aquecimento precisa ser controlado para não prejudicar futuros moradores, já que as estimativas sobre mudanças climáticas para o Nordeste são de aumento de temperatura de 4° a 6° nos próximos 60 anos. Com isso as áreas semi-áridas se transformariam em áridas acelerando irremediavelmente a desertificação. Finalmente esse risco exige políticas públicas adequadas e conscientização da população.
Clara Maria - JUC
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