Junho 4th, 2012
Jesus, depois de ter terminado os vários
conflitos com os fariseus durante o seu ministério em Cána da Galileia,
agora censura os chefes de Israel em Jerusalém.
Nessa parábola, o Senhor está mostrando o
caráter dos líderes judeus, os quais haviam rejeitado os profetas e
estavam se preparando para rejeitar e matar o Filho amado de Deus.
A parábola contada por Jesus – dos
trabalhadores de uma vinha – está diretamente relacionada à questão da
autoridade de Jesus rejeitada pela liderança judaica. Assim como
rejeitaram Sua autoridade divina sobre suas vidas e condutas, também
rejeitaram a soberania do filho do dono da vinha e o mataram.
A metáfora de Israel, como a vinha do
Senhor, era bem conhecida no texto de Isaías 5,1-7. Em Isaías, a vinha
deu frutos bravos em vez de frutos doces e bons. Ela representa os
líderes judaicos e também nós quando não produzimos as boas obras de
Deus.
Na parábola de Cristo, o problema não
está com a vinha, mas com os empregados, ou seja, os agricultores que
não quiseram reconhecer a autoridade do legítimo dono, matando
primeiramente os empregados e, finalmente, o próprio filho do
proprietário. Estes são os farizeus a quem Deus tinha confiado a direção
de Seu povo. Somos nós, porque somos devedores dos dons que recebemos
d’Ele.
Para nós, a questão de aceitar ou não a
autoridade divina em nossa vida é algo de vida ou morte – como o foi
para os líderes religiosos dos dias de Cristo. Se não nos submetermos às
vontades do Senhor, faremos a nossa vontade, que é perversa, egoísta e
má, e nos colocaremos no caminho da perdição eterna.
A verdade é que, se Jesus não for o
primeiro em nossa vida, Ele não será nada para nós, pois, no que diz
respeito à salvação, não há meio termo: ou somos de Cristo por inteiro
ou nossa experiência religiosa é uma hipocrisia completa.
Somos maus agricultores. Sendo assim, não entraremos no reino do céu, porque “nem
todo aquele me diz ‘Senhor, Senhor’ que entrará no Reino do Céu, mas
somente quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu!”
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