quarta-feira, 13 de junho de 2012

VIVENCIAR A EXPERIÊNCIA DO VERDADEIRO AMOR




            Fomos criados para viver o amor e sem ele não podemos ser felizes. Infelizmente, nos dias de hoje, a maioria das pessoas vive uma noção falsa de amor. Cada vez mais, são criados relacionamentos doentios, carregados de ciúmes, de dúvidas, de incertezas, de desconfiança e outros tantos problemas que ao invés de fazê-los crescerem, só os destrói.
            O principal problema disso tudo é (como já disse) viver falsamente o amor. Muitos casais acabam levando para o casamento um amor falso que fará somente com que ele desabe, desmorone, seja levado ao fracasso. O namoro é uma forma de aprendizado, de exercício para o amor, eis aqui seu maior sentido, e se não aprendemos a amar, jamais conseguiremos ser felizes plenamente.
            Você deve estar se perguntando: - Afinal, o que é amar de verdade? O que é o amor? Vou responder primeiro o que não é o amor. Pois bem, fomos acostumados com aquela velha história de que para saber se estamos amando alguém, devemos observar nossas reações: “tremedeira”, suor frio, suspiros e afins. No entanto e infelizmente não é assim que saberemos se estamos realmente amando alguém. Tudo isso, somado ao encantamento com a beleza e as primeiras impressões que temos de alguém que estamos supostamente “apaixonados” não passam de paixão carnal, de sinais de uma pessoa que quer saciar seus desejos de prazer e repletos de egoísmo. É apenas emoção carregada de irracionalidade e vontade de satisfazer-se a si mesmo.
            Quando se busca amar o outro verdadeiramente, não se deve ser egoísta, nem querer se apoderar dele, possuí-lo somente para satisfazer necessidades próprias. Amar é viver a experiência do limite, é dar-se ao outro para torná-lo completo. Só descobre que se ama realmente, quando querer o bem do outro, torna-se maior que a necessidade de tê-lo ou de toma-lo para si.
            A presença real do Amor na vida de um casal torna a relação agradável, produz cooperação e troca. Planta-se confiança, proteção, individualidade, entrega e acima de tudo retira o medo da perda. Mas, amar exige muita preparação, paciência, espera, exige-se também tempo, pois não se ama verdadeiramente “do dia para a noite”. O Amor é uma construção e se não tiver um bom alicerce, uma boa fundação, toda essa construção desabará,  assim é essencial que tudo isso seja construído ainda no namoro.
            Amar também é uma decisão que não pode ser tomada de qualquer jeito, somente com o coração, pois corremos o risco de adoecermos, de fraquejarmos e desacreditar na possibilidade de vivenciar um verdadeiro amor. A decisão de amar deve ser racional e ao mesmo tempo, livre e consciente, é preciso buscar a sua autenticidade, e só a encontraremos caminhando juntos com Aquele que soube traduzir e expressar como viver e experimentar o verdadeiro amor: Jesus Cristo.
            Cristo soube doar-se a si mesmo para que nós nos construíssemos, crescêssemos e fôssemos dignos de receber a gratuidade de amar e ser amados. Ele nos mostra como e devemos agir diante da pessoa a quem desejamos amar, pois nos dias de hoje, muitos são os que querem determinar, dar “dicas”, técnicas e várias outras informações fúteis para se viver um “bom” relacionamento, um “bom” namoro, um “bom” casamento. Todos os dias somos bombardeados pela mídia e cartazes espalhados pelas cidades, prometendo a “fórmula mágica para o amor” que só iludem a muitos com essas propagandas enganosas. Porém, só nos valores cristãos é que encontramos o caminho para a verdadeira felicidade. Assim, como dizia o poeta na canção, devemos “amar como Jesus amou” e, a exemplo D’Ele, fortalecer nossa caminhada e o crescimento recíproco, amando um ao outro, buscando sua felicidade, compreendendo-o, ouvindo-o, doando-se com gratuidade, buscando sempre o bem daquele ou daquela a quem escolhemos para viver a experiência do amor.


Pedro Athuan de Medeiros Albino
Estudante de Psicologia
Coordenador do Grupo de Jovens JUC
Membro do Grupo Jovens Enamorados em Cristo - JEC

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